Gastrulação
A gastrulação é o processo pelo qual o disco embrionário, antes bilaminar, passa a ser trilaminar. Esse período é também chamado de morfogênese, pois é quando começa a formação do corpo. Esse processo se dá início com a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto do disco embrionário. Além da linha primitiva, surgem nesse período a placa precordal e a notocorda, que são importantes estruturas da gastrulação. Durante toda a gastrulação o embrião chama-se gástrula.
1. Linha primitiva
A linha primitiva se desenvolve na extremidade caudal do embrião, e é o resultado da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário. A linha primitiva se desenvolve indo em direção a extremidade cefálica do embrião, e se encontra com o nó primitivo, simultaneamente a esse processo forma-se na linha primitiva um sulco, denominado sulco primitivo que se comunica com uma depressão no nó primitivo, chamado de fosseta primitiva. Essas depressões são resultado da migração das células do epiblasto para baixo dessa camada.
Essa rede frouxa de células que se instala entre o epiblasto e o hipoblasto, se chama agora de mesênquima ou mesoblasto. Algumas das células do mesênquima irão dar origem ao mesoderma intra-embrionário. Algumas das células da linha primitiva se deslocam e afastam o hipoblasto, e dão origem ao endoderma intra-embrionário, no teto do saco vitelino. As células que permanecem no epiblasto formam o ectoderma intra-embrionário.
Durante o final da quarta semana, a linha primitiva perde sua função de produção de mesoderma, e normalmente desaparece por completo. O não desaparecimento da linha primitiva, dá origem a um teratoma sacrococcígeo.
2. Notocorda
A notocorda forma-se pela transformação do processo notocordal, este é um conjunto de células do nó e da fosseta primitiva que migram em direção cefálica, em forma de bastão. Esse bastão, logo adquire uma luz, e passa a ter o formato de um cano, esse cresce até encontrar a placa precordal, que é uma forte aderência entre o ectoderma e o endoderma do embrião.
A notocorda tem as seguintes funções:
NEURULAÇÃO: FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL
Com o desenvolvimento da notocorda, o ectoderma que a recobre sobre um espessamento ficando na forma de um chinelo, essa região se chama placa neural. Mais a frente esse espessamento dará origem ao sistema nervoso centra (medula e encéfalo). Em torno do dia 18 a placa neural se invagina ao longo do seu eixo central, formando o sulco neural contendo pregas neurais de cada lado. Depois do fechamento do sulco neural, esse se chama tubo neural, o fechamento do sulco neural se dá do eixo para as extremidades, dessa forma as regiões caudais e cefálicas são as ultimas a se fecharem.
Ao fechar-se o sulco neural também da origem as cristas neurais, que são um conjunto de células provenientes das pregas neurais que darão origem aos gânglios e nervos espinhais. As cristas também darão origem as meninges que irão recobrir todo o sistema nervoso central.
FORMAÇÃO DOS SOMITOS.
Durante a formação da notocorda e do tudo neural o mesoderma intraembrionário se espessa e passa a se chamar de mesoderma intraembrionário paraxial. O mesoderma paraxial se comunica com o mesoderma lateral através do mesoderma intermediário. O mesoderma lateral se comunica com o mesoderma extraembrionário. Próximo ao fim da terceira semana o mesoderma paraxial se diferencia em estruturas mais rígidas, os somitos, que darão origem aos corpos vertebrais das vértebras.
DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRAEMBRIONÁRIO
O Celoma intraembrionário é uma cavidade que surge no mesoderma intraembrionário, essa cavidade divide o mesoderma em somático (próximo ao ectoderma) e o mesoderma esplâncnico (próximo ao endoderma). Ao se unirem o mesoderma ao ectoderma, dá origem a somatopleura, enquanto que a união do mesodera esplâncnico com o endoderma dá origem a esplancnopleura.
1. Linha primitiva
A linha primitiva se desenvolve na extremidade caudal do embrião, e é o resultado da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário. A linha primitiva se desenvolve indo em direção a extremidade cefálica do embrião, e se encontra com o nó primitivo, simultaneamente a esse processo forma-se na linha primitiva um sulco, denominado sulco primitivo que se comunica com uma depressão no nó primitivo, chamado de fosseta primitiva. Essas depressões são resultado da migração das células do epiblasto para baixo dessa camada.
Essa rede frouxa de células que se instala entre o epiblasto e o hipoblasto, se chama agora de mesênquima ou mesoblasto. Algumas das células do mesênquima irão dar origem ao mesoderma intra-embrionário. Algumas das células da linha primitiva se deslocam e afastam o hipoblasto, e dão origem ao endoderma intra-embrionário, no teto do saco vitelino. As células que permanecem no epiblasto formam o ectoderma intra-embrionário.
Durante o final da quarta semana, a linha primitiva perde sua função de produção de mesoderma, e normalmente desaparece por completo. O não desaparecimento da linha primitiva, dá origem a um teratoma sacrococcígeo.
2. Notocorda
A notocorda forma-se pela transformação do processo notocordal, este é um conjunto de células do nó e da fosseta primitiva que migram em direção cefálica, em forma de bastão. Esse bastão, logo adquire uma luz, e passa a ter o formato de um cano, esse cresce até encontrar a placa precordal, que é uma forte aderência entre o ectoderma e o endoderma do embrião.
A notocorda tem as seguintes funções:
- Define o eixo primitivo do embrião, dando-lhe certa rigidez;
- Serve de orientação à formação do esqueleto axial;
NEURULAÇÃO: FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL
Com o desenvolvimento da notocorda, o ectoderma que a recobre sobre um espessamento ficando na forma de um chinelo, essa região se chama placa neural. Mais a frente esse espessamento dará origem ao sistema nervoso centra (medula e encéfalo). Em torno do dia 18 a placa neural se invagina ao longo do seu eixo central, formando o sulco neural contendo pregas neurais de cada lado. Depois do fechamento do sulco neural, esse se chama tubo neural, o fechamento do sulco neural se dá do eixo para as extremidades, dessa forma as regiões caudais e cefálicas são as ultimas a se fecharem.
Ao fechar-se o sulco neural também da origem as cristas neurais, que são um conjunto de células provenientes das pregas neurais que darão origem aos gânglios e nervos espinhais. As cristas também darão origem as meninges que irão recobrir todo o sistema nervoso central.
FORMAÇÃO DOS SOMITOS.
Durante a formação da notocorda e do tudo neural o mesoderma intraembrionário se espessa e passa a se chamar de mesoderma intraembrionário paraxial. O mesoderma paraxial se comunica com o mesoderma lateral através do mesoderma intermediário. O mesoderma lateral se comunica com o mesoderma extraembrionário. Próximo ao fim da terceira semana o mesoderma paraxial se diferencia em estruturas mais rígidas, os somitos, que darão origem aos corpos vertebrais das vértebras.
DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRAEMBRIONÁRIO
O Celoma intraembrionário é uma cavidade que surge no mesoderma intraembrionário, essa cavidade divide o mesoderma em somático (próximo ao ectoderma) e o mesoderma esplâncnico (próximo ao endoderma). Ao se unirem o mesoderma ao ectoderma, dá origem a somatopleura, enquanto que a união do mesodera esplâncnico com o endoderma dá origem a esplancnopleura.